terça-feira, 28 de julho de 2009

A felicidade é contagiosa



A felicidade é contagiosa

A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida


por Giuliano Agmontdesign

Thiago Lyrailustrações

Wesley Iguti

Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.


O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida.


De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%. Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. “Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão” explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


“Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.” Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social.


Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade. Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: “Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse”.

sábado, 25 de julho de 2009

Você é invejoso?



Dizem que a inveja é um veneno que você bebe e espera o outro morrer...
Faz sentido isso. Esse sentimento é considerado por muitos como sendo um dos piores e que transmite a sensação de negativismo, recriminação, prisão.

A inveja "seca" os invejados, assim como ocorre com plantas em dias muito quentes que não são regadas corretamente. Então as plantas se desidratam, murcham e podem até morrer. Assim também é conosco, caso nos deixemos levar pelos maus designios que circundam a inveja: podemos cair aos poucos e não conseguir levantar diante de tanta pressão e opressão; ficamos desestimulados a continuar a viver; olhamos a vida como algo sem sentido e poderemos assim morrer para o mundo.


Mas seria a admiração uma inveja positiva? Para Alexandre Bez, não existe inveja positiva. "A admiração e a imitação são diferentes da inveja. Quando o invejoso admira alguém ele sente raiva de não possuir aquilo. Ele é uma pessoa fria, um vampiro emocional que suga as suas energias e deixa um clima pesado no ar".
Segundo Bez, é impossível separar a inveja da falsidade. Por isso é preciso prestar atenção no comportamento dos colegas que integram o seu círculo social. "O falso amigo pode estar em qualquer lugar e se aproximar de determinada pessoa por ela possuir algo que lhe desperte desejo, como um objeto de valor, um imóvel, um bom emprego ou até mesmo a pessoa com quem você se relaciona".
E você é ou conhece algum invejoso? Veja se há o enquadramento em alguma dessas características:
O invejoso
• É preguiçoso e vai querer lhe afastar das atividades relacionadas ao trabalho, estudo ou aprimoramento profissional.
• Tem um comportamento obsessivo-compulsivo e deseja controlar a sua vida, querendo saber onde e com quem você pratica suas atividades, além de procurar acompanhá-lo sempre que possível. Não confunda estes sinais com a prestimosidade sincera de um amigo.

• É agressivo e desconta suas frustrações nas pessoas.

• É fofoqueiro e mentiroso. Já que não se sente capaz de conseguir o sucesso alcançado pelo outro, ele tenta difamar a imagem da vítima de sua inveja.

• É desconfiado. Ele tem uma desestrutura de ego é tão grande que sempre vai achar que o que você conta é mentira ou que está querendo levar vantagem às custas dele.

• Tem complexo de inferioridade e auto-estima baixa. Precisa de elogios constantes para se sentir tão capaz quanto os outros.
Não sei não, mas lendo esse texto já estou identificando algumas pessoas que conheço!!!
E você teme o invejoso? Se sua resposta for sim, posso afirmar: não deveria.


O invejoso perde tempo com você em vez de viver a sua própria vida. Ele quer viver sua vida, seguir seus passos, te acompanhar como uma novela, deixando de lado sua vida, motivo pelo qual seu mundo fica decadente, fazendo com que nada dê certo para ele. 'Por não conseguir atingir seus objetivos, o invejoso quer ter tudo aquilo que você tem, utilizando meios ardis para te derrubar, seja denegrindo sua imagem, inventando fofocas, sendo pedra de tropeço para você.


Saiba que enquanto você pesca, o invejoso observa o rio. Ele é eterno espectador, porque enquanto você dorme, ele perde o sono pensando em você e na sua vida.


Você acorda e saúda o sol. Ele observa seu bronzeado. Você sai para trabalhar e ele fica calculando o seu salário.


Você constrói sua casa e ele julga a cor das tintas.



Você cura um doente e ele adoece por isso.
Você ensina seus alunos e o invejoso tenta descobrir o que você não sabe.
Você CRIA e ele COPIA!
Portanto, ele como seu espectador, saiba que o invejoso dá início à sua platéia. Pense assim e viva mais feliz...
by Johanna













quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Importância do Silêncio


O mundo nunca se expressou tanto e nos deu tanta liberdade de expressão!
Quantas vozes reprimidas foram aos poucos ouvidas nas etapas de cada década!
Hoje em dia ouve-se a voz do negro, da mulher, do pobre, enfim, dos considerados por muito tempo uma "sub-raça" ou classe dos excluídos.
Diante dos gritos outrora engasgados, houveram muitas conquistas e evoluções. A liberação sexual, principalmente da mulher na década de 60, quando queimaram sutiãs em praça pública, assim como sua luta na equiparação salarial com o homem nos mesmos afazeres laborais; O direito ao voto direto, no movimento das "Diretas Já!"; quotas nas universidades para negros e a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Obama, foram conquistas trazidas por meio de muitos gritos emitidos ao longo dos séculos, em um processo que até custou a vida de muita gente.
A voz pode trazer liberdade, conquistas, mas se não utilizada da maneira correta, trará malefícios em situações quase irremediáveis.
Definitivamente, uma das melhores vozes a serem ouvidas são aquelas que estão em nosso interior silenciosamente.
O silêncio poderá ser grande aliado, e expressará muito mais que palavras.
Quando falar e quando calar? Li recentemente um texto que esclareceu muitas coisas e proporcionou um "norte"no quesito. Vamos ao texto:
"O silencio é necessário em muitas ocasiões, mas é preciso sempre ser sincero; pode-se reter alguns pensamentos, mas não se deve camuflar nenhum. Há maneiras de calar sem fechar o coração; de ser discreto sem ser sombrio e taciturno; de ocultar algumas verdades sem as cobrir de mentiras.Só se deve deixar de calar quando se tem algo a dizer que valha mais do que o silencio.
O tempo de calar deve sempre vir em primeiro lugar; e nunca se pode falar quando não se aprendeu antes a calar.
O homem nunca é tão dono de si mesmo quanto ao silencio. Fora dele, parece derramar-se por assim dizer, para fora de si e dissipar-se pelo discurso; de modo que ele pertence menos a si mesmo do que aos outros.Quando se tem uma coisa importante para dizer, deve prestar a ela uma atenção muito especial: é necessário dizê-la a si mesmo e, depois de tal precaução, voltar a dizê-la, para evitar que haja arrependimento quando já não se tiver o poder de voltar atrás no que se declarou.
Quando se trata de guardar segredo, calar nunca é demais; o silencio é então uma das coisas em que, geralmente, não há excesso a temer.
O silencio muitas vezes passa por sabedoria em um homem limitado e por capacidade em um ignorante.
A característica própria de um homem corajoso é falar pouco e executar grandes ações. A característica de um homem de bom senso é falar pouco e dizer sempre coisas razoáveis. Não há menos fraqueza ou imprudência em calar, quando se é obrigado a falar, do que leviandade e indiscrição em falar, quando se deve calar."
‘Joseph Antoine T. Dinouart’.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Saber dizer "Não!"



"Não, não e não!"


Se assim fosse tão simples. Se assim fosse tão fácil! Ah!


Dizer "não" é uma das tarefas mais difíceis que o ser humano pode enfrentar.


Mas porque isso ocorre?


A tendência real do homem é tentar sempre agradar, ficar de bem e quase sempre isso o leva a não fazer o melhor para si.


Qual a imagem que você tenta passar com essa postura tão acessível? Posso afirmar que você é visto pelos outros como alguém que sempre está disponível e que não encara a vida com tanta segurança e propriedade. Como resultado disso, você acaba "afundado" em coisas para fazer ( não apenas as suas, mas as tarefas alheias, e isso não é nada agradável!).


O pior de tudo é que o não saber falar "não" sempre vem acompanhado de toda uma estrutura delicada e inconveniente: amigos exploradores, parentes folgados, pedidos frequentes de carro e dinheiro emprestado; E quando o patrão procura alguém para fazer um serviço a mais, sempre sobra para aquele funcionário "tão disposto".


Você está se identificando em alguma "saia justa"que passou por não ter conseguido se posicionar negativamente?


Evitar se posicionar em determinadas questões gerará possíveis aborrecimentos futuros. Poderemos não ter uma segunda chance, mas sim, grandes consequências. Essas consequências, muitas vezes não são voltadas apenas para nós, nosso trabalho, nossa família, nossa vida pessoal, mas poderá afetar outros.


Sentir um vazio interior e sensação de impotência diante de um não posicionamento é bem frequente em pessoas com tal fragilidade.


Como sou paraibana, não poderia deixar de registrar um acontecimento histórico ocorrido em meu Estado.


A Paraíba foi taxada como "rebelde"pelo fato de ter um dia negado. E essa famosa "rebeldia" está registrada em sua bandeira. Vou explicar!




O verbo refere-se à decisão de João Pessoa, governador da Paraíba em 1929, de não aceitar o sucessor indicado pelo presidente da República, Washington Luís. Um acordo entre São Paulo e Minas Gerais garantia que o presidente sempre fosse de um desses Estados, em rodízio. Em 1929, o paulista Washington Luís resolveu quebrar o acerto e indicou outro paulista, o governador Júlio Prestes. Minas rebelou-se e recebeu o apoio do Rio Grande do Sul. A Paraíba, que estava esquecida pelo governo federal, decidiu também rejeitar a decisão do presidente e se unir aos mineiros e aos gaúchos, explica o historiador José Otávio de Arruda Melo, da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa enviou então uma mensagem ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, onde ficava o presidente, protestando contra a decisão. O governador não usou exatamente 'nego', mas a palavra ficou como um símbolo, conta Melo. Pouco depois da morte de João Pessoa, assassinado por motivos passionais em 26 de julho de 1930, os rebeldes propuseram a inclusão da palavra nego na bandeira. Ela foi definitivamente alterada em setembro de 1930, às vésperas da revolução que levou Getúlio Vargas ao poder. (fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1997/conteudo_116360.shtml)


Dizer "não" pode parecer muito difícil, mas não é tanto assim. Basta ter prática que tudo se desenvolve naturalmente.


Algumas dicas são importantes para começar a exercitar o "cajado do não":


1. Evite ser reticente e seja direto na resposta, evitando possíveis "hum", "vou pensar", "deixa eu ver";


2. Analise o que é prioridade em sua vida;


3. Não use dos artifícios emocionais. Dizer "não" requer também educação, e não precisa falar tudo o que pensa;


4. Assuma o que você está dizendo e não culpe outras pessoas por sua atitude. Explique quais são suas obrigações, pendências e prioridades;


5. Proponha uma outra solução ou indique alguém que possa fazer;


6. Prime pelos seus princípios para que não venha a se arrepender depois;


7. Essa dica achei bem interessante: Li no site do Você/SA: "Para que sua mensagem tenha consistência, também é necessário que você use sua linguagem corporal para reforçar o que está dizendo. Olhe diretamente nos olhos do seu interlocutor. Desviar o olhar transmite incerteza e se a outra pessoa captar isso, irá insistir até que você ceda. Adote uma expressão facial positiva para transmitir segurança no que está dizendo e fique com uma postura relaxada. Cuidado com gestos nervosos, como morder o canto da boca ou bater com a caneta na mesa."


Não espere que as pessoas gostem de você, até porque não conseguimos agradar a todos. Mas saiba dizer "não"na hora certa para que assim, elas possam respeitá-lo de verdade.
Vamos começar a exercitar o "não" hoje mesmo?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Posso Confrontar Sua Fé?


"Por muitas trilhas andei...
Até o destino encontrar
Trouxe à existência o que não havia
Perseverei noite e dia
Vi o mundo transformar...
E assim fez, com alegria
A fé de minh'alma..."
(Johanna Paula, 2009)


Gosto muito de ler, e recentemente "sapeando" por alguns blogs na internet, algo me chamou a atenção quando me deparei com a palavra "fé". Fiquei questão de um minuto olhando para ela e pensando com meus botões: "qual o verdadeiro sentido da fé? A quantas andam a minha fé? O que me ajudou a fé a conquistar meus objetivos até hoje?" E uma dúvida veio de forma fulminate em meu coração: "tenho suficientemente a fé que preciso?"


Como uma pequena palavra, monossilábica e tônica, mexeu tanto em meu íntimo? Fez-me colocar-me à prova e me confrontar frente-a-frente comigo mesma e com minha natureza pessimista pela qual muitas vezes me identifico.


Primeiramente, faz-se necessário entendermos o que seja "fé".


Fé (do grego: pistia e do latim: Fides) é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.


Tem íntima relação com os verbos: acreditar, crer,confiar, apostar.
Na Bíblia, a palavra fé transmite a ideia de confiança, fidúcia. No Livro de Hebreus (Cap. 11:1), no Novo Testamento, há referência à fé como "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem" .


Pois bem. Lendo sobre o tema, cheguei a conclusão que as relações humanas são ligadas por um elo, uma coincidência: As pessoas que mais têm fé são as que mais progridem, afinal ela é o ponto chave para as realizações. É como se fosse a energia necessária para fazer a nossa grande "máquina da vida" funcionar.


Mas a fé possui alguns inimigos, e um deles, bem conhecido é o "medo". O medo vem como o vilão e quando está presente, nota-se a ausência da fé em nosso meio.


Tenho uma tia de nome Cida. Mulher exemplo de fé. Lembro bem que ela recortava em revistas tudo aquilo que sonhava conseguir: carro, casa, móveis, eletrodomésticos, enfim, realizações pessoais e materiais. Fez um mural e colou atrás da porta do seu quarto. Todos os dias ao olhar, ela profetizava que aqueles desejos seriam concretizados em sua vida. E a cada conquista, ela agradecia a Deus e marcava um "x"em cima da figura. Grandes coisas conseguiu por meio de sua fé. Sonhar faz parte do sucesso.


Tenha fé para projetar seus sonhos!


O pintor Leonardo da Vincci era um típico sonhador. Ele sonhava que o homem voaria. Mas não foi ele o realizador do sonho. A sua postura teve grande significado: de que o homem que sonha está a frente de seu tempo. E ele estava a frente do seu século. Bravo!!!


E como saber se sou uma pessoa com fé? Vamos às suas principais características:


* Estão felizes nas situações mais difíceis;
* São dominadoras do medo;
* Sentem que a vida é boa para ser vivida;
* São pessoas seguras que confiam em si e seu potencial;
* São humildes, pois o orgulho derruba muita gente, e em consequência, suas conquistas;
* Sabem que tudo o que acontecem com elas é para seu bem e em tudo há um propósito;
* Enxergam além. Trazem à existência aquilo que ainda não existe;
* São conquistadoras, alcançam seus objetivo.


Algumas vezes testei minha fé. Exercitei afim de provar para mim mesma que com pensamentos positivos eu conquistaria o que almejava. O que conquistei? Mudei em 360 graus o rumo de minha história.


Não deixemos a vida passar como mero observadores. Se a sua história precisar ser mudada, exerça o poder que a fé te dá! Você tem uma parcela de responsabilidade no seu destino.


Os locais mais ricos do mundo estão nos cemitérios, pois neles estão depositadas milhares de pessoas que morreram e levaram consigo grandes idéias e projetos. Morreram sem o exercício da fé...


Você não vai querer ser mais um nessa estatística, vai?



"É um grande erro lutar para produzir fé viva dentro de si. Isso só pode resultar em fracasso. Deve-se, isso sim, agir como se tivesse fé. Represente o que você deseja que aconteça, e estará expressando fé verdadeira. Esta é a maneira certa de usar a vontade de ter fé, compreendida cientificamente." (Emmet Fox)



by Johanna.

Precisamos ter Fome de Deus




Vocês já pararam para pensar em determinadas situações do nosso dia-a-dia e notaram a grande lição que temos nas pequenas coisas e quase nem percebemos?Deus fala conosco na pura simplicidade.


Quem complica tudo é o homem, que não tem a sabedoria necessária para entender o que seu Criador quer falar.


Se você não está ouvindo a voz de Deus em seu coração, é porque você não passa de um surdo espiritual, porque Ele fala! Fala por Sua Palavra, que é espada cortante, que penetra em nossas entranhas e testifica com grande força em nosso espírito.


Fala no cair de uma folha em uma árvore, no nascer e pôr do sol. Em um olhar de uma criança, no caminhar de um animal. Ele está em tudo. Por muitas vezes nos falta a sensibilidade necessária para podermos compreender as coisas espirituais, e são elas que movem nossa vida.


Veja bem, se alguém colocar em sua frente um prato de jiló e você não gostar do legume, provavelmente, vai desanimar em preparar seu prato no momento da refeição não é? Sendo a situação inversa, e você for apaixonado por jiló, ficará ansioso pelo momento de preparar seu prato. Assim também acontece com nosso casamento. Que alegria teríamos se nos deparássemos com um noivo o qual não teríamos amor? Viveríamos infelizes, com certeza. Mas, tendo amor, tudo superamos e lutamos para vencer ao lado de quem amamos.


Enquanto não conhecermos o Deus verdadeiro, e não soubermos quem realmente Ele é, não poderemos ver sua face e sentir fome por Ele. Eu, Johanna, gosto muito de ler na Bíblia sobre o testemunho dos nossos irmãos antepassados. Ele viveram totalmente pela fé em Deus e tinham bem menos recursos e informações que nós.


Um exemplo podemos citar quando Mesaque, Sadraque e Abede-nego foram jogados na fornalha, louvavam ao Senhor lá dentro, andavam, e, faziam aquilo ali com prazer; não estavam aborrecidos, nem murmuravam, não tinham receio, não tinham medo. Imagino a cara dos soldados e do rei ao ver aquela cena sobrenatural...


No dia em que nós descobrirmos a importância que Deus tem em nossa vida, o sabor e o cheiro suave que Ele tem, vamos nos relacionar e andar com Deus. Não importa se os outros não gostam. O que importa é o que você é e o que está sentindo.


Vemos pessoas por aí já acordando de mal humor, reclamando da vida, não se importando com as que vivem em situações muitas vezes pior. Mas, sabe qual é o motivo para isso? Creio que seja porque já vão dormir opressas, chateadas, preocupadas e desesperadas, portanto, já acordam desse jeito.


Quem não dorme satisfeito, não vai levantar satisfeito!


Qual a fórmula da satisfação? Como poderemos sentir fome por Deus? Vamos conjecturar em um paradoxo...


Quais os momentos que sentimos mais fome? Quando nos exercitamos e gastamos energia não é?


Poderemos assim conquistar a fome por Deus também nos exercitando: lendo a Palavra, orando, fazendo Sua obra. Temos de nos mexer. Parados, a chama não acende. E o incrível é, quanto mais O buscamos, mais o achamos... Incrível mesmo!


Faça a tentativa, e você vai entender que um prato de jiló não é tão ruim como aparenta ser.


Refletindo:


Qual o banquete de Deus que você ainda não experimentou?


Você tem se exercitado para sentir fome espiritual por Deus?


Exercício do dia: Leia, antes de dormir, o Salmo 145, e tome posse de cada Palavra ministrada por ele.
by Johanna

sábado, 11 de julho de 2009

Que Belo Dia!


Que belo dia!
Aliviada, decidida a viver
Olhar a luz do dia e dizer:
Que belo dia!
Única é a perfeição da vida...
Inócua diante da grandeza divina!
Que belo dia!
Um sorriso maroto escapa-me dos lábios
Por entender o significado do amanhecer
Do ressurgir, do respirar, do suspirar...
Ressurgir diante do lamaçal do qual não imaginava sair...
Respirar aquilo que me negava a exalar...
Suspirar diante das palpitações que ousava meu coração a sentir...
Olho vagamente pela vidraça
Fito o nada e vejo apenas luminares...
Navego na imensidão do mundo
Vejo caminhos que me aguardam
Surpreendo-me novamente com o sorriso no canto dos lábios...
Boba! Diria quem me flagrasse...
Feliz! Eu diria a quem perguntasse...
Apenas amanheceu o dia mais belo...
E com ele mantenho o elo...
Minha sorte, minha vida, meu eu...
Mais eu.
Hoje, sim, motivo-me a dizer para o mundo
Chegou a hora. É agora!
E o dia mais belo,
Ao ser confrontado, a minha resposta trouxe:
Mais um ciclo findou-se...
Quando eu disse“ – Sim!” para ele...
by Johanna

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lidar com as Perdas






Quando nasci, meu pai já estava com 51 anos de idade. Mesmo com tamanha diferença, nos identificávamos sobremaneira, em personalidade, comportamento.




Muitas lembranças reúno dentro de mim dessa relação tão repleta de significados. Algumas delas me levaram a grandes experiências comigo mesma e que me fazem até hoje refletir acerca do mundo e das pessoas os quais convivo diariamente.




Lembro, por exemplo, quando ele me levava, mesmo com 3 anos de idade, ou menos até, ao Estádio de Futebol, o "Almeidão", na cidade de João Pessoa-PB. O estádio era vizinho ao bairro em que morávamos, o Ernesto Geisel. Durante os jogos, ficávamos torcendo pelo "seu"( ou seria "nosso"?) time do coração, o Botafogo da Paraíba. Eu sempre sentindo aquele olhar me seguindo e me velando, por onde quer que eu fosse. Era bem divertido.




Aos domingos, ele e minha mãe (hoje estão separados, mas isso é tema para outro episódio...) lotavam o carro de vizinhos e de... cachorros... Rumo à Praia do Sol! Essa praia tinha bela paisagem.e fortes ondas.




Era uma festa só, com direito à farofa e muito caranguejo. Meu pai deitava na areia e me observava em cada mergulho. Fazia peripécias na água, e logo olhava lá longe na areia para ver o semblante e o sorriso de aprovação que ele me enviava.




Certa vez, resolvi ousar ainda mais naquelas bravas ondas da Praia do Sol. Uma onda me deu um "belo" caldo. Rolei por debaixo dágua, sem sentir controle sobre meu corpo. Não conseguia respirar... Imagine uma criança, em meio a outras tantas, prestes a passar por uma tragédia. Prontamente senti um braço me puxando da água, e logo estava eu deitada nos braços do meu pai, a salvo. Aquele que me observava estava preparado para me socorrer de qualquer perigo.




Muitas madrugadas, fazíamos companhia um para o outro. Ele escrevendo em sua pequena máquina de escrever e eu observando tudo o que ele fazia. Quando estava quase amanhecendo e o sono nos vencia, íamos deitar os dois em uma rede. Verdadeira relação de cumplicidade.




Essas são as poucas entre as tantas histórias vivenciadas por nós dois. Mas algo eu não esperava acontecer: a separação entre meus pais. Isso ocorreu quando eu tinha 6 anos de idade. Período muito difícil para mim, pois iria morar em outro lado do país, e longe do meu pai.




Mesmo estando ao lado de minha mãe, que foi guerreira ao optar por morar em um "recém" Estado sem estrutura alguma, para recomeçar sua vida no Estado de Rondônia, ainda ficava a lacuna da falta do meu pai.




Essa foi minha primeira grande perda, mas que era remediada quando eu ia todos os anos visitá-lo em João Pessoa. Minhas férias já eram programadas para isso.




Tanto minha mãe quanto meu pai casaram-se novamente e seguiram em suas vidas.




Mas o destino me pregou uma peça e por meio de um telefonema. Recebi a notícia de que meu pai estava acometido pelo "mal de Alzheimer", doença progressiva e degenerativa, incurável e terminal, que até hoje é considerada incurável.




Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.




Foi em 2006 que recebi um telefonema da então família de meu pai, informando o agravamento de seu quadro. Ele não resistiu e faleceu.




Para mim foi algo surreal. Uma dor que eu nunca imaginava sentir. Era como uma espada atravessando meu peito; como algo me espremendo e sufocando. A primeira coisa que vem à nossa mente são as lembranças e memórias... os detalhes de cada bela passagem. O carinho que não mais podemos demonstrar. As palavras que não serão mais ditas.




É o sentimento que nem toda lágrima do mundo alivia. É o vazio... A impotência!




Aquele que me salvava das mais bravas ondas morria e eu não podia salvá-lo daquela turbulenta "maré" e retribuir todo seu zêlo para comigo. Estava eu ali, impotente diante do destino.




E a morte de um parente traz consigo o desequilíbrio, pois há uma intensidade de sentimentos envolvida.




Eu não soube lidar com a morte do meu pai. Entrei em "parafuso" e profunda depressão. Recorri a psiquiatras, psicanalistas, igreja.




Nada pôde me ajudar, além da minha fé em Deus, e até o momento em que eu decidi sair dessa lama.




Tentei entender que este é o ciclo da vida e que valia mais a pena deixar a minha seguir em frente.




Ima coisa é certa: O primeiro passo para sair dessa foi meu! Eu quis. Lutei e consgui. Não digo que foi tarefa fácil. Foi árdua, mas decidi por vencer. E venci!




Mesmo passando por um processo longo, como é o caso desse tipo de doença, nunca estamos preparados para as perdas.



Todos sabem que a morte existe. Mas ninguém deseja passar por ela.




Vamos cair um instante na realidade: você está preparado para enfrentar uma perda inesperada? Você saberia lidar com ela?




Já me peguei algumas vezes imaginando a possibilidade de não ter mais algumas pessoas queridas ao meu lado. Sensação péssima. Você já fez isso, de observar, mesmo que receosamente, uma pessoa, e imaginar viver sem ela o resto da vida?




É difícil até de pensar na possibilidadem, não é?






Sabemos que morte nunca vem sozinha. Geralmente está envolvida por dúvidas e "por quês". Normal. É da natureza humana questionar o desconhecido ou aquilo que vai além das explicações científicas. O que buscamos são respostas que nos satisfaçam. Aliás, a própria Ciência ainda não conseguiu desvendar os enigmas que assolam o assunto.




As informações obtidas até então são as "não-comprovadas" cientificamente, por meio de dogmas e experiências transcedentalmente pessoais ou de grupos espiritualistas.




O que temos é a certeza de que "um dia morreremos" e que para morrer basta estar vivo.




E como sair de uma situação pesarosa, com menos danos emocionais? Talvez fazendo como fiz, transformando perdas em ganhos. Funcionou para mim e portanto, passo a minha receita para você.




Mas como podemos ganhar em situações trágicas? Posso afirmar que esse ganho é "interior", onde você adquire crescimento e faz grandes descobertas sobre você mesmo.




Quem conseguir superar e melhorar a sensação de sofrimento, tende a ter um ganho emocional com valor inestimável.




O que ganhei, está dentro de mim e ninguém pode tirar o que acumulei.




Hoje posso dizer, não que esqueci, mas que consigo pensar na morte de meu pai com mais profundo alívio.




É como uma cicatriz. Sabemnos que está lá. Tocamos nela, mas não é mais dolorida...




AS PERDAS NÃO LAMENTEMOS


POIS AS TRILHAS QUE VIVEMOS


RENOVAM-SE A CADA ERA...


... SE NO OUTONO A FOLHA CAI, É CERTO, VAI


RENASCER NA PRIMAVERA!


(Oriza Martins, 2007)






by Johanna.










segunda-feira, 6 de julho de 2009

Acordando com o Pé Esquerdo

Certo dia um homem percebe algo estranho. Olha pela janela, o sol mais claro que de costume. Olha no relógio: "- Meu Deus! Já são 7:30h da manhã!" Percebeu que seu despertador não tocou e precisava estar às 8:00h pontualmente no trabalho.

Irritado, rapidamente se levantou da cama, tropeçou no chinelo de sua esposa que ainda dormia. Aos berros, xinga sua esposa, que acorda assustada perguntando o que havia acontecido. Como reação, recebe o dobro de xingamentos de sua esposa, que berra e começa até a passar na cara dele coisas que ele fizera no passado.

Furioso e percebendo que não vai mesmo chegar a tempo no serviço, dirige-se ao banheiro, liga o chuveiro e toma baita choque. Solta um notável: "-PQP!" e corre para calçar suas Havaianas para que o incidente não se repita. Agora sim, liga o chuveiro, estufa o peito, e cai aquela água... fervendoooo! Tão quente que chega a arrancar os seus pêlos. Fala mais uma dúzia de palavrões, torna a xingar a mulher "culpada" por ter tirado sua atenção. O cidadão pega a toalha e se enxuga de qualquer jeito, arruma-se afobadamente, deixando à mostra a gravata toda torta.

Já eram 8:20h da manhã. Demoraria mais 20 minutos até chegar ao local de trabalho. Na saída de seu prédio, o homem encontra o porteiro na guarita: "- Bom dia, senhor!", fala o porteiro gentilmente e com um leve sorriso. "- Bom dia por quê? E para quem? Só se for para você! Vai dar 'bom dia' pro seu 'Padin Pádi Ciço' no na P* que te pariu", respondeu, identificando já o sotaque nordestino característico do porteiro. Este, por sua vez, fica irado, pois não pode responder, sob o risco de perder seu emprego. Pensou na sua esposa, Dona Corrinha, que esta grávida e espera seu quarto filho ( pode não ter água no nordeste, mas em compensação, esperma...).

Nesse momento, aparece o carteiro, entrega rapidinho as correspondências do correio e pede para que o porteiro as separe, pois hoje é seu aniversário de casamento e ele teria de ir mais cedo embora porque sua esposa Dona Cidinha iria preparar algo especial para eles.

O porteiro, que já estava nervoso, responde, de forma bem ríspida, que não é carteiro e que não tem obrigação de fazer serviço que não é dele. "Você que faça seu serviço porque eu tenho mais o que fazer!"esbraveja o porteiro.

O carteiro, furiosíssimo, joga de qualquer jeito as correspondências nos escaninhos, e sai "rateando", proferindo palavras do mais baixo calão e dizendo o quanto teria vontade de "partir a cara" no meio daquele paraíba "fi de uma rapariga".

Vermelho de raiva, e falando sozinho, o carteiro prossegue com suas obrigações e vai a uma residência ao lado, abre o portão e não nota a presença de um cachorro bravo. Sente-se acuado e solta um sonoro "- Ferrou! Tô perdido!" Olha para os lados e vê um pedaço de pau, no formato de um cacetete. Prontamente, não pensando duas vezes, mete na cabeça do animal, descontando toda sua raiva do dia. O dono do animal, ouvindo toda a barulheira, sai de pijamas para ver o que estava acontecendo. Os dois começam a discutir. O carteiro pega o pedaço de pau e mete na cabeça do dono da casa, matando-o.

Vamos à moral da história?
Um simples par de chinelos ao lado da cama foi responsàvel por um homicídio.

Viu quantas pessoas se deixaram contaminar e levar pelas energias negativas umas das de outras? Existe o seguinte ditado que diz: "uma maçã podre apodrece as demais". Mas isso se torna verdade, dependendo de sua atitude.

Se o porteiro tivesse tomado outra postura diante do mau humor do inquilino do prédio, as demais reações seriam evitadas.

"Esse homem está num mau dia! Azar o dele, eu estou feliz!"

Pense positivo!

Se percebeu que as energias não estão ao seu favor, canalize os pensamentos para o bem. Faça o bem.

Acordou, e tropeçou nos chinelos? Ria da situação e aprenda a primeira lição do dia: saiba apenas que deve ser mais atencioso ao acordar.

A vida não fala, mas ela ensina por meio de mensagens. Preste atenção nos sinais que te dá. Nada acontece por acaso.

Pé esquerdo? Depende unicamente de você. Agradeça a Deus que você acordou com ele. Isso quer dizer que você ainda está inteiro...

by Johanna.

domingo, 5 de julho de 2009

Ainda menina, por volta de meus 3 anos de idade, estudava em uma escolinha materno-infantil na capital da Paraíba, João Pessoa, onde havia a opção de cursar aulas de natação.

Para mim, era tudo novo, apesar de morar em uma capital linda e praiana. Ter contato com uma piscina era a realização de um sonho, algo como a concretização daquilo que eu só conhecia por meio das novelas de TV.

A emoção de comprar meu pequeno maiô preto, decote nadador, era algo inexplicável!

No primeiro dia de aula, toda produzida para a ocasião, fui cedo até a escola, escoltada por minha mãe (que de igual modo, demonstrava certa apreensão, percebendo meu jeito afoito e ansioso), para apanhar o ônibus escolar que nos conduziria até o local das aulinhas de natação. No ônibus estavam outras tantas crianças, empolgadas, saltitantes, eufóricas, esperando o grande momento!

Ao chegar ao local, todos desceram em uma tremenda correria, afim de ver de perto aquele pequeno pedaço de água azul. Aquela maravilha tirou de nós um uníssono: "oooohhhh!", como se fosse um côro ensaiado.

Não via a hora de entrar na linda piscina, e o dia ensolarado ajudava a formar a bela visão.
Sob orientação do professor de natação as crianças começaram e entrar lentamente na piscina.

Só que o meu entusiasmo foi aos poucos deixado de lado, dando lugar à uma ponta de insegurança, pois eu ainda não sabia nadar! Meu Deus, que vergonha de abrir o jogo! Eu não poderia demonstrar minha fraqueza, o medo, afinal, não queria ser chamada de "fracote" pelos colegas.

Deixei que os outros alunos passassem em minha frente, adiando, assim, meu primeiro contato com aquela água.

Foi quando ouvi: "-Johanna, não vai entrar?" , perguntou o professor já percebendo que algo não estava bem. Respondi: "- Estou indo "tio"!- era assim que chamávamos nossos professores na época.

Encarei bem aquela piscina... Fitei nela meus "estrábicos" e castanhos olhos. A minha mente vagueava, imaginava se ela era funda ou rasa, se eu podia me afogar ao entrar, seu eu iria conseguir aprender a nadar um dia... Verdadeiro turbilhão de pensamentos regados a dúvidas.

Precisava vencer o meu inimigo interior. Precisva vencer meus medos. Precisava vencer a mim mesma.

O meu sonho não se interromperia ali. Não!

Olhei para os amiguinhos... Praticamente todos se deliciando com a novidade. E eu ali, paralisada com a situação. Percebi que eu também era capaz e que eu poderia estar "castrando" algo de bom. Faltou-me coragem, mas dela tomei posse e segui em frente com meu objetivo. Mesmo sendo ainda tão criança, vi que minha força interior "gritava".

Vagarosamente, dirigi-me em direção àquela piscina. Aos poucos, fui deixando-me imergir naquela água e achei a sensação bem agradável. Percebi que a piscina era rasa; Vi que eu estava dimensionando aquela incerteza em tamanho maior, só proque era um episódio novo em minha vida.

Logo eu estava ali com as outras crianças, brincando, mergulhando. Em poucas aulas, eu já era praticamente uma "sereia-mirim".

O medo quase me tirou a realização de um sonho.

O desconhecido pode gerar insegurança, mas a coragem faz com que subamos mais alto.

Não adianta fugir do que somos, daquilo que nos causa dor, receio, medo. Podemos sim enfrentar a nós mesmos, desembanhar nossas armas, nos vestir da coragem e libertar nosso "eu", pondo para fora as emoções:

* chorar quando sentir vontade;
* dizer onde dói;
* perdoar e pedir perdão, etc.

Temos que assumir nossas franquezas e buscar alternativas para vencê-las!

Não confundamos a coragem com atos inconsequentes, como pular de um prédio. Coragem não é subir no topo da mais alta montanha.

Até Jesus disse: "-Tende bom ânimo (tende coragem!), eu venci o mundo".

Você sabe a que mundo Jesus referiu-se? Imagino eu que Ele tenha se referido ao nosso "mundo interior", formado por medos, inseguranças, incertezas, tristezas, mágoas. Vencendo-o recebemos como troféu o auto-conhecimento.

Melhor é buscar a coragem para vencer os desafios que a vida nos proporciona, do que ficar de braços cruzados esperando a resolução dos problemas por "osmose".

No mundo não há espaço para covardes. É necessária atitude! Eu tomei a minha, e "venci o mundo" quando ainda a água nem batia em meus artelhos...


by Johanna.

sexta-feira, 3 de julho de 2009


Pequenas Decisões nos Fazem Felizes

Era uma noite como outra qualquer. Deitada em minha espaçosa cama, ar condicionado ligado para despistar o calor, com notebook no colo e rodeada por meus três cachorros da raça pintsher - Laforet, Tiffa e Ferrujin.

Seria uma noite típica e costumeira se não fosse uma dor incômoda em meus dentes como se fossem pontadas, fruto de um processo de clareamento realizado em um dentista hoje a tarde. O procedimento me deixou com os dentes muito sensíveis.

Quem me conhece, sabe bem: quando estou com alguma dor, fico muito agitada... Ando para lá e para cá, e fico querendo mastigar sem parar.

Mas o que eu não esperava é que essa noite, de tormenta virou uma noite especial...

Como estava com muita fome, resolvi comer algo. Não sabia o que escolher, pois todas as opções vindas em minha mente eram "avalanches engordativas", recheadas com muito LDL.

Mas pensei, veja bem, estou aqui com dor, e o que me saciaria agora e me faria feliz? Precisava de algo que aliviasse essas horas de tormenta. Veio a decisão: Que tal um sanduíche, que dizer, um baita sanduíche, com direito a muita maionese?

Apesar da sensibilidade em meus dentes, mastigar não os fazia doer, então aproveitei para me presentear com esse prazer. Confesso que não costumo comer lanches, pois prefiro o trivial e básico arroz, feijão, salada e um bifinho, mas foi o que veio a minha mente ao tentar pensar o que eu poderia abocanhar, sem ter ter corante em sua composição para não prejudicar o clareamento.

Na minha decisão pelo "sanduba" pesou também a rapidez e praticidade, já que enfrentar as 5 bocas do fogão estava fora de cogitação.

Ouvi o interfone tocar. Era o entregador da lanchonete. Meus cachorros entraram em um verdadeiro alvoroço, com misturas inconfundíveis de latidos, típicos dessa raça denominada popularmente de "ardida".

Quando chegou o "bendito", abri aquele embrulho, como se fosse um presente. Olhos arregalados do tamanho da fome que eu sentia, compenetrada naquele momento tão aguardado e feliz.

Dei a primeira mordida! Veio até mim uma sensação de liberdade inexplicável... Olhar todo aquele queijo derretendo, ovo, calabresa, bacon fez-me pensar como nos privamos de alguns prazeres por conta de motivos tão banais!!! Comer vagarosamente, e observar toda aquela estrutura montada com tanta cautela desmontar-se entre minhas mãos... Verdadeira visão dos céus! Uhuuu, que delícia!

Sim, a saúde deve ser priorizada, mas, de vez em quando merecemos a liberdade de fazermos algo diferente do corriqueiro, quebrando padrões. Por um instante fui quem realmente sou.

Mastiguei, sim, com todo prazer. Não me importei com nada: se poderia engordar, dar celulite, quantas horas de malhação para poder queimar tantas calorias... Ser como a moça da revista, nem me passou pela cabeça, porque o entusiamos que sentia era tamanho e nada me faria interromper aquele momento sublime.

Mais uma lição: as coisas mais importante da vida são tão simples e como pequenas decisões nos tornam tão mais felizes!

E olha que a felicidade também pode vir por uma simples encomenda de um entregador de lanches...

Johanna.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quanto Vale Seu Dinheiro?

"Quanto vale o seu dinheiro?"

A pergunta deste texto dá margem a muitas vertentes:

* 1 Real para alguns vale mais que 1000 na mão de outros;
* Da mesma maneira, para alguns o dinheiro é protagonista, para outros, mero coadjuvante (cuidado para ele não ser o antagonista em sua história!);

Antigamente, como se sabe, na era dos primórdios, não existia o dinheiro, e por isso, quando um indivíduo "A" necessitava consumir algo - produto o qual não fabricava -, procurava o indivíduo "B", afim de realizarem troca, em uma transaçao denominada "escambo". Ocorre que muitas vezes havia uma fronteira a esbarrar: geralmente os interesses não eram comuns; Não havia a chamada "coincidência de desejos", o que inviabilizava a troca de mercadorias.

Devido a essa problemática, a sociedade teve a necessidade de fabricar algo que circulasse, sem maiores transtornos: a moeda.

Então quer dizer: a moeda surgiu por não haver uma "coincidência de desejos"? Só que depois de sua criação, essas coincidências são encontradas cada vez menos e com mais disparidade. Verificamos isso na má distribuição de renda e diferença nas camadas sociais no mundo. Tem mais, é considerado "a raiz de todos os males", franse enfatizada em escritos bíblicos.

Mas então, o que aconteceu? O que pode ter dado errado?

Pelo que eu saiba, essa "não coincidência" ainda persiste, e de forma violenta!

Talvez o valor dado ao dinheiro seja maior do que ele realmente valha. Você o idolatra, venera, mas, quanto ele realmente vale para você?

Com dinheiro, podemos ter todas as coisas?

O dinheiro pode comprar a comida, mas não compra o apetite;
Pode elevar teu "status" social, mas nunca apagará seu passado ou aquilo que você foi... Mais ainda: não garantirá seu futuro...
Pode comprar remédios, mas nunca comprará sua saúde;
Pode te oferecer uma cama macia, com lençóis do mais fino pano, mas não comprará o sono com tranquilidade;
Pode te apresentar muitas pessoas, mas nunca verdadeiras amizades;
Pode proporcionar prazeres, mas não comprará para você felicidade.

A relação com o dinheiro deve ser relação harmoniosa, não o colocando como seu patrão, senhor.
Não deixe que ele te domine, porque essencial é viver com ele em paz.

Nada compra o amor... Nada compra as alegrias e memórias plantadas em nosso íntimo.

Quero poder conquistar tudo aquilo que o dinheiro não pode me dar e o que a imaginação alcançar: Sabedoria... Realizações, sonhos...

Os melhores prazeres são gratuitos, e desses me esbaldo!

A vida vale mais.

Depois de ler esse texto, pergunto: meu desejo coincidiu com o seu???

Não faça m*

Esta força fazemos todos os dias para ganhar dinheiro!

Como brasileira, é assim que me sinto diante da calamidade que está nosso país, com toda esta crise governamental, que afeta a circulação de divisas nos Estados. Vamos acabar com tudo isso! Começa por nós! Vote consciente!

Não faça "merda"! Um beijo a todos e fikem com Deus.

Johanna.

Contra o Tempo

Esse texto foi escrito por mim em 23/06/2005 e como é algo tão atual!!! Resolvi "re-postá-lo", pois achei que valia a pena. Então eis o texto:

Contra o Tempo

Desde muito cedo começamos a ver o tempo passar pela janela como uma bela vitrine. Nosso primeiro choro já demonstra nosso fôlego de vida e um sinal de que devemos começar a caminhar. Caminhar e caminhar... ou correr? Correr de, contra ou a favor do tempo? Olhamos no relógio... Já se passou tanto tempo! Corremos atrás das notícias; as oportunidades vêm e já se foram. Estes não páram. Sinal de um mundo repleto de etapas a serem perseguidas e vencidas.

Ah, o tempo! Quanto já se passou! Se pudesse voltar... Não dá... Bola para frente! Quanto tempo resta? Um tempo de reflexão onde o fim é a certeza do amanhã e o hoje é o segundo atual. Mas, no próximo milésimo de segundo, poderemos ser os primeiros a ir... Destarte, estaremos aqui? Deus é o único a saber da resposta. Quem aproveitou, aproveitou. Quem jogou por aquela janela do tempo, jogou e já foi. A estrada longínqua, extensa, já não tem a mesma proporção. O tempo está se esgotando. Você já fez sua opção? Vida ou morte?

Autora: Johanna Paula

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quando os Erros Tornam-se Escolas

Se pararmos por um instante para refletir... Por que erramos tanto?

Erramos ao falar; erramos quando nos equivocamos quanto ao caminho seguir (meu senso de direção não é lá essas coisas !!); Na escrita, nem se fala como a Língua Portuguesa nos deixa na mão... Erramos, por muitas vezes, até ao tentar acertar! Erramos devido a atitudes não pensadas e calculadas; No momento de fúria, como erramos!

Penso que os erros nos levam a vários propósitos e não foram colocados à toa diante de nós. O maior deles: o aprendizado.

Aprendemos coisas na vida que nenhuma escola nos ensina. Amadurecer, crescer. O fortalecimento vem depois de momentos de fraqueza.

Posso me definir: uma pessoa que muito acertou, mas que também muito errou. Porém, muito aprendeu e se fortaleceu. Hoje sou resultado das muitas lições dadas pelos erros. E com certeza assim é você.

Pare por um minutinho: você lembra do seu último erro cometido? Pense um pouquinho... Um pouquinho mais... Qual a lição tirada desse tropeço?

Eu:

Aprendi que as pessoas são humanas...
Aprendi que podemos ser felizes...
Aprendi que nosso coração tem muito espaço...
Aprendi que a vida parece longa, mas é muito curta, e o relógio não pára...
Aprendi que nunca é tarde para recomeçar...
Aprendi que podemos amar de uma maneira que vai além do entendimento humano...
Aprendi que podemos tudo aprender... Nascemos sem saber nada...
Aprendi a lidar com as perdas e comemorar os ganhos...
Aprendi a valorizar...
Aprendi a ser indispensável...

Portanto, os erros são escolas. A vitória é o diploma!

Vamos continuar errando? Seremos Phd em conquistas!!!

Preliminarmente

Primeiramente, gostaria de dar boas vindas ao meu novo blog (já tive 2 anteriormente)!!! Depois de algum tempo sem escrever, minha cabeça finalmente me "pressionou"a voltar à ativa. Até porque nela se passa um turbilhão de coisas, sensações que não podem passar em branco. Preciso materializar... Pôr para fora as letras que "me consomem" ( e olha que não são poucas)!

Aqui será um espaço para apresentar idéias, pensamentos, poesias, críticas, desabafos, enfim... Tudo que um blog dá direito.

Eis-me aqui !!!